horizontal, achatada,
paira a imagem do mapa digital
o chão das praças e avenidas cifrado($) em pixel
IMAGEN$ IMAGEN$ IMAGEN$
imaginárias – estou presente no que vejo -

aqui a grama não tem cheiro
[se depende dos avanços técnicos, logo terá]
[mas seria esse o cheiro exato da grama do Parque da Cidade,
nesse exato momento?]
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Existem vários anos nesse mapa
Existe muito trabalho por trás desse mapa
Existe quase o mundo inteiro dentro dele
_quase_
(a invisível floresta//brutalmente dissecada)

A gente não sabe pra qual direção vai o mapa
Mesmo assim continua indo, feito um trator
FEITO UM TRATOR
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*TRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR*
*TRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRA*
*TRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRATORRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR*
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não é lindo o som do progresso?
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LIMITES
Tem lugares que não pode andar.......-----------------------------
[a gente fecha os olhos, tudo vai bem. vamos tomar um café em Paris, um vinho em Portugal, um tiro nas Filipinas.]

Preciso desligar o computador.
Olhar as linhas da minha mão.
Tocar em algo que não seja de plástico.

UMA TAÇA DE VINHO,
UMA NOITE MAIS ALUMIADA
e logo eu, tão minúscula,
_de dentro do quarto_
choro pela condição do mundo inteiro.
...quanta pretensão...
mãos, linhas, trabalho